quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PÁGINA 247


36.3. Quando se reuniam na residência da arguida Gertrudes Nunes, os arguidos
Manuel Abrantes, Jorge Ritto, Carlos Cruz e Ferreira Dinis deixavam os veículos
automóveis em que se faziam transportar estacionados em locais um pouco distantes
da referida vivenda, de forma a evitar que se levantassem quaisquer suspeitas.

36.4. O arguido Carlos Silvino utilizava, em regra, nas suas deslocações, o Peugeot de
cor preta e com a matrícula 37-63-CS, propriedade da CPL.

36.5. Era o arguido Carlos Silvino da Silva que dizia aos menores que se justificassem
perante os respectivos educadores, dizendo que iam ao cinema e a jogos ou treinos
desportivos.

36.6. Em Elvas o arguido Carlos Silvino ordenava aos menores que o acompanhavam
que se dirigissem individualmente e não em grupo até à referida casa.

36.7. Antes de abandonar a residência da arguida Gertrudes Nunes, o arguido Hugo
Marçal entregava-lhe sempre dinheiro, como pagamento por a mesma ter
disponibilizado a sua casa para que nela ocorressem as práticas sexuais sobre os
menores, alunos da CPL, que para aí eram levados pelo arguido Carlos Silvino.

37. Umas semanas depois, em dia indeterminado, dos meses de Fevereiro/Março do
ano de 2000, o arguido Carlos Silvino voltou a contactar IM, marcando-lhe encontro
para o Sábado seguinte junto das garagens do Colégio de Pina Manique.

37.1. Quando o menor ali chegou verificou que no local, e além do Carlos Silvino, se
encontravam os menores JL, LM e FG.
Entraram na carrinha da CPL que o Carlos Silvino conduzia, tendo parado junto ao
restaurante Mac Donald’s onde recolheram mais três ou quatro menores.
Deslocaram-se para Elvas, tendo o arguido Carlos Silvino estacionado a carrinha nas
imediações da vivenda da Rua Domingos Lavadinho, n.º 24 que o menor já conhecia.

37.2. A porta foi aberta pelo arguido Hugo Marçal e, no seu interior, encontravam-se
os arguidos Ferreira Dinis, Jorge Ritto, Carlos Cruz e Manuel Abrantes e mais três ou
quatro adultos do sexo masculino cuja identidade não foi possível apurar.

37.3. Depois de os menores terem entrado na vivenda, o arguido Hugo Marçal
entregou ao arguido Carlos Silvino um envelope com dinheiro, como pagamento pelo
facto de o mesmo aí ter conduzido os menores da CPL, a fim de serem sujeitos à
prática de actos sexuais, abandonando este arguido de seguida a residência.

37.4. De seguida os adultos mandaram os menores despirem-se tendo todos eles,
incluindo os arguidos Carlos Cruz, Ferreira Dinis, Jorge Ritto, Manuel Abrantes e Hugo
Marçal agarrado nos pénis dos mesmos, manipulando-os.

37.5. O arguido Hugo Marçal escolheu o menor IM, que levou para um dos quartos.
Aí o arguido acariciou o pénis do menor e manipulou-o.
Depois, o arguido colocou na sua boca o pénis do menor, chupando-o até que este
ejaculou, tendo o menor, por sua vez, colocado o pénis do arguido na sua boca,
chupando-o.
A seguir o arguido introduziu o seu pénis erecto no ânus do menor aí o tendo
friccionado até ejacular.

37.6. No final e depois de se vestirem os menores abandonaram a casa e dirigiram-se
ao arguido Carlos Silvino que os aguardava junto da carrinha onde os transportou de
regresso a Lisboa.

2 comentários:

  1. http://carlos-averdadeacruzblogspotcom.blogspot.com/2010/09/proposito-da-casa-de-elvas.html
    se quiser ser honesta pode tirar mais duvidas no acordão, eu acho que coloquei os numeros das folhas, mas não sou profissional destas coisas, se me esqueci peço desculpa!

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  2. eu tive a perder tempo a explicar uma coisa que é notoriamente uma coisa sem fundamento, e isto da minha experiencia, no entanto se vc acredita que isto pode ser verdade:
    Entraram na carrinha da CPL que o Carlos Silvino conduzia, tendo parado junto ao
    restaurante Mac Donald’s onde recolheram mais três ou quatro menores.
    foram 3 ou foram 4? em 26 de novembro de 1967 houve uma catastrofe natural onde eu habitava onde morreram 86 pessoas, e sabe que aínda hoje eu sei quantas pessoas moravam em cada casa? e tinha 10 anos de idade...
    37.2. A porta foi aberta pelo arguido Hugo Marçal e, no seu interior, encontravam-se
    os arguidos Ferreira Dinis, Jorge Ritto, Carlos Cruz e Manuel Abrantes e mais três ou
    quatro adultos do sexo masculino cuja identidade não foi possível apurar.

    mas isto é a gozar comigo? vc é um homem? acha que isto tem alguma verdade, sinceramente, acha que os homens funcionam dessa maneira?
    fico pendente dessa sua resposta a esses 2 pontos, se achar que isso tem algum fundamento eu decidirei em conformidade..

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